Querides, esse post é a tradução de uma notícia que rolou agora pouco, dia 8 de março e que recebi numa mensagem da pesquisadora Danielle Almeida, que mediou o GT em que eu apresentei a trajetória do Fissura, no evento Nós tantas outras, realizado pelo SESC São Paulo. Logo menos farei uma postagem sobre o evento!
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O Museu do Prado presta homenagem às artistas silenciadas pela história
Imagens do Museu do Prado em homenagem, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a artistas silenciados pela história com uma tela gigantesca que reproduz a obra "Estudio del natural" (1887), obra de Concepción Figuera. EFE / Museu do Prado
O Museu do Prado homenageia, em virtude do Dia Internacional da Mulher, às artistas silenciadas pela história, exibindo na “Fachada de Velásquez” uma lona gigantesca que reproduz a obra “Estudio del natural” (1887), pintura que é obra de Concepción Figuera, mas foi atribuída a um homem.
“Estudio del natural” foi uma pintura do século XIX que recebeu elogios por parte da imprensa da época e que foi adquirida pelo Estado para ser exibida no Museu do Prado como tendo sido da autoria de Luis Lármig, pseudônimo que a artista espanhola utilizava para que sua obra fosse reconhecida por sua qualidade e seus méritos e não por sua condição de mulher.
Cerca de vinte funcionárias do Museu do Prado protagonizaram um vídeo no qual se conta a história da obra, que simboliza e que é exemplo de momentos de situações de “clara discriminação às artistas”, explicou o museu em uma nota.
“Concepción Figuera é, infelizmente, apenas uma das artistas que até hoje são invisibilizadas na história da arte, sem que conheçamos sequer seus dados básicos e a dimensão de sua obra”, explica uma das funcionárias do museu no vídeo.
Esta homenagem é uma prévia da exposição “Convidadas. Fragmentos sobre mulheres, ideologia e artes plásticas na Espanha (1833-1931)”, que abrirá no dia 30 de março e na qual será analisado o papel da mulher no sistema espanhol de arte no século XIX e nos primeiros anos do XX.
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inté!
Nina